segunda-feira, 25 de julho de 2011

Minha coleção - DVDs

Agora... minha coleção de DVDs de música. Tem umas coletâneas que não são oficiais, alguns piratas (mas vocês não sabem de nada!) e os originais. Não é uma coleção muito boa pois ainda não me foquei em começar pra valer a ir atrás de DVD, só que ainda assim acho que vale a pena mostrar ^^

Originais não-oficiais

Iron Maiden - Best Hits Collection

















Uma coletânea com alguns hits da Donzela, espalhados por várias apresentações diferentes. O mesmo vale para o do Queen.                                                                             
Queen - Best Hits Collection
 Piratex!

Crossroads Guitar Festival 2010


Queria ter esse original, ainda não assisti completo, é bem grandinho, tanto que é duplo. Há vários nomes da música além do Eric Clapton, como ZZ Top, B.B.King, Jeff Beck, entre outros.













Carlos Santana Plays Blues At Montreux 2004


Um dos maiores performes e guitarrista da música. Sem mais.

















Experience Hendrix


Uma reunião de grandes músicos, tanto do Blues quanto do Rock, tocando inesquecíveis canções desse cara tocador de fogo em guitarra que deixa sua influência até hoje.
















Queen - Rock Montreal
Uma das apresentações mais divulgadas atualmente do Queen, e não é à toa.
















Originais

The Doors Are Open
Esse DVD é/era da minha mãe antes da minha conversão, quando me apropriei dele. Além de um show muito foda, trás algumas informações sobre a banda, uma espécie de documentário.










Red Hot Chili Peppers - Live At Budokan

Uma boa apresentação, com músicas tanto do Red Hot antigo, quanto o do Californication.

















Titãs Ao Vivo


MTV + Titãs = Não é True, hein? xD Mas eu gosto!

















Pink Floyd - The Wall



Bem, esse é o filme do Roger Waters cuja essência é o álbum, do Pink Floyd, The Wall, considerado uma Ópera-Rock, por isso resolvi incluí-lo como DVD de música.
















AC/DC - Video Clip Collection




Os mais conhecidos hits do AC/DC em apresentações ou videoclipes.

















MTV O Melhor do Acústico



Uma seleção com artistas brasileiros dos mais variados estilos, de MPB a Rock.

















Bem, tá aí o que achei que valia a pena mostrar dos meus DVDs. Depois vou postar alguns álbuns que adquiri desde o post da Minha Coleção de CDs.          

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um trecho interessante de se ler

Vou tentar explicar esse trecho pra tentar fazer vocês captarem o que ele expressa... É de um livro chamado "O Dia das Formigas", o segundo da trilogia "O Império das Formigas". No livro um grupo de humanos descobre como se comunicar com as formigas, que são seres pensantes como nós. Algumas observações importantes para a leitura: o "nome" das formigas são dados por números ordinais e os humanos são chamados pelas formigas de Dedos.  Nesse trecho eles perguntam o veredicto de uma das formigas sobre ajudá-los a chegar numa "cidade-formigueiro" para fazer um negócio lá desimportante para o post. Para decidir entre ajudá-los ou não, a formiga quer conhecer melhor a civilização humana para saber se vale a pena. Assim, colocam-na para assistir uma mini-TV para avaliar os humanos. E aí é o que acontece quando ela termina essa avaliação:

(O que tá em itálico é a conversa entre os humanos e a formiga. Emissão representa a fala dos humanos e Recepção da formiga)

"Emissão: Está disposta agora a nos guiar até Bel-o-kan?, ela perguntou a 103ª.

Houve um instante de silêncio, durante o qual o coração de Letícia bateu com toda a força. A seu lado, os outros também esperavam ansiosos o veredicto mirmecoano...

Recepção: Querem então saber qual o meu veredicto? Está bem. Creio já ter visto o bastante para poder julgá-los.
 
Ela desviou a cabeça da tela da televisão e se postou sobre as patas traseiras.

Recepção: Não vou dizer que os conheço perfeitamente, é claro, a civilização de vocês é tão complicada... mas...  na verdade, já pude me dar conta do essencial.
 
Ela os fazia esperar, esmerava-se na expectativa que queria criar. 103ª era realmente experiente no que se referia à manipulação dos indivíduos.

Recepção: A civilização de vocês é muito complicada, mas vi o bastante para compreender o essencial. Vocês são animais perversos, desrespeitosos com relação a tudo que os circunda, unicamente preocupados em acumular o que chamam “dinheiro”. Suas retrospectivas históricas são horríveis: apenas sucessões de mortes em maior ou menor escala. Primeiro vocês matam e depois discutem. Da mesma maneira que vocês se autodestroem e destroem a natureza.
 
As coisas começavam mal. Os três seres humanos não tinham previsto tanta dureza.

Recepção: Há, no entanto, em vocês coisas que me fascinam. Ah! Os seus desenhos! Gostei, sobretudo de um Dedo...Leonardo da Vinci. A ideia de fazer desenhos para mostrar a sua interpretação do mundo e fabricar objetos inúteis unicamente pela beleza estética é fabulosa! Como se fabricássemos perfumes não simplesmente para comunicar, mas só pela felicidade de respirá-los! Essa beleza gratuita e inútil que vocês chamam de “arte” é a vantagem que têm sobre a nossa civilização. Não temos nada assim em nossas cidades. A civilização de vocês é rica em arte e em paixões inúteis. 

Emissão: Concorda então em nos conduzir a Bel-o-kan?

A formiga ainda não queria responder.

Recepção: Antes de chegar a vocês, encontrei baratas. E elas me ensinaram coisas. A gente gosta de quem é capaz de gostar de si, a gente ajuda quem tem vontade de ajudar a si mesmo...


Agitou as antenas, segura de si e da força dos seus argumentos.
    
Recepção: É esta a questão que me parece importante. No meu lugar, julgariam positivamente a própria espécie?

Essa não! Não se devia, é claro, fazer a pergunta a Letícia Wells. Nem a Arthur Ramirez.

A formiga prosseguiu tranquilamente o seu raciocínio:
   
Recepção: Vocês compreendem? Gostam de si mesmos a ponto dos outros terem vontade de gostar de vocês?
   
Emissão: Bem...
   
Recepção: Se não gostam de si mesmos, como podemos esperar que um dia gostem de seres tão diferentes quanto nós?
   
Emissão: Quer dizer...
   
Recepção: Estão procurando os feromônios certos para me convencer? Não procurem mais. As explicações que eu esperava de vocês a televisão me deu. Vi documentários, reportagens em que Dedos se ajudavam mutuamente, vinham de ninhos distantes para socorrer outros Dedos, em que Dedos rosados cuidavam de Dedos marrons. Nós, formigas, como nos chamam, jamais faríamos o mesmo. Não socorremos os ninhos afastados nem socorremos formigas de outras espécies. Além disso, vi publicidades de ursinhos de pelúcia. São apenas objetos e, no entanto, Dedos lhe fazem carinhos e beijam. Os Dedos têm então um excedente de amor para dar.
   
Eles podiam esperar tudo, exceto isso. Não que a espécie humana seduzisse um não-humano graças aos desenhos de Leonardo da Vinci, aos médicos aventureiros e aos ursinhos de pelúcia!
  
Recepção: Isso não é tudo. Vocês cuidam bem das suas crias. Esperam que os Dedos do futuro sejam melhores que os de hoje. Aspiram ao progresso. São como nossas soldadas, que se sacrificam para fazer uma ponte pela qual passarão as irmãs, para atravessar um rio. As jovens vão conseguir passar e, para isso, as anciãs estão dispostas a morrer. Sim, tudo que vi, filmes, noticiário e publicidade, lamentava serem apenas o que são, mas mantinha a esperança de melhorarem. E dessa esperança nasce o “humor” de vocês, nasce a “arte”...
   
Letícia tinha lágrimas nos olhos, Fora preciso uma formiga lhe explicar a espécie humana para que aprendesse a amá-la. Depois do discurso de 103ª, ela nunca mais seria a mesma. Sua humanofobia acabava de ser curada por uma formiga! Teve repentinamente vontade de conhecer melhor seus contemporâneos. É verdade que alguns eram formidáveis. Aquela formiga tinha compreendido isso com algumas horas de televisão, enquanto ela passara a vida inteira sem perceber.”

(Werber, Bernard. O dia das formigas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. p. 422-424)

FÉRIAS!

SIM, FÉRIAS!

Como o próprio título e essa exaltação em cima sugerem, eu estou de férias! Por um mês nada de pensar em colégio! Só sol, sombra, água fresca e \m/

Decidi fazer esse pequeno post só pra marcar esse dia importante na minha vida, que só acontece duas vezes ao ano, o primeiro dia de férias. Acho que a maioria dos estudantes que vão ler já vão estar de férias também...

Ficar de férias é como "tirar as botas". Quando digo essa expressão estou me referindo a uma parte do livro de Machado "Memórias Póstumas de Brás Cubas", onde ele diz:

"Deixei-o nessa reticência, e fui descalçar as botas, que estavam apertadas. Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, entrávamos numa relativa bem-aventurança. Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da Terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro."

Relacionando as duas coisas, você passa um tempão tendo aula, até que chegam as férias e o alívio é simplesmente uma felicidade pura! Se não fossem as aulas, não valeria de muita coisa ficar de férias, não haveria aquela sensação de "descalçar as botas". Por isso continuamos nos torturando, voltando pros malditos colégios, pondo novamente as botas apertadas pra ter o prazer de tirá-las depois xD

Não levem esse post a sério, é só pra falar merda comemorando a chegada das benditas férias!

Fechando com chave de ouro, não podia ser outra coisa além de:


SCHOOOOOOOOOL IS OUT 
FOR SUMMER!
SCHOOOOOOOOOL IS OUT
FOREVER!
(pena que não é forever, mas só um tempinho já tá bom xD)