domingo, 8 de maio de 2011

Desamparo

Quando penso em ti, vem até mim
A vonta'de cair em sono profundo
Pois apenas nos meus sonhos surreais posso realizar
Meus loucos desejos de te glorificar

Em minhas mãos pego teu rosto tecido por anjos
Inspirados na sabedoria divina
Quando esta planejou tudo que há de belo

Encaro teus olhos, mares profundos,
Mistério, que não quero descobrir
Pois se visse tão em alma viva
O nada que nutre por mim
Decerto cairia em desespero, esperanças mortas.

Fito a porta de teu amor
Lábios vermelhos, cuja ardência apenas imagino
Aproximo minha boca sem vida
Esperando recebê-la da tua

E num passe de desencanto
Estou sentada na cama
Ainda com o quente de teu rosto nas mãos
As lágrimas caindo, querendo limpar
Esse negro em meu coração